| 24/03/2006 18h03min
Com os decretos dos municípios de Independência, Braga, Aratiba e Encruzilhada do Sul chega a 48 o número de cidades em situação de emergência no Rio Grande do Sul. As razões para os decretos são as mesmas: falta de chuva, que provoca perdas nas pastagens e lavouras.
Em Livramento, por exemplo, o volume de chuvas em março é 80% menor que no ano passado, e em Santa Maria esse número chegou a 78%, de acordo com Inmet. E a tendência é que a situação se agrave para as culturas que dependem da chuva. Conforme Leandro Puchalski, da central RBS de Meteorologia, o outono deve ser de chuvas escassas e mal distribuídas, especialmente a partir de maio.
Apesar do baixo volume de precipitações em algumas regiões a Emater considera boa a situação atual da agricultura gaúcha. Para o agrônomo da Dulphe Pinheiro Machado Neto, os casos de estiagem no Rio Grande do Sul são pontuais e não influenciam na expectativa de melhoria dos índices de produtividade.
De
acordo com o último levantamento do
órgão, 45% da safra de milho e 5% da safra de soja do Estado já foram colhidos, enquanto para o arroz o índice chega a 24%. No caso do arroz e da soja, o número é cinco pontos percentuais abaixo da safra passada.
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