Sem Ronaldinho, o Barcelona só empatou com o Málaga. Nesta terça, em Lisboa, o craque brasileiro volta ao time e aumenta a confiança dos companheiros numa vitória sobre o Benfica, em Lisboa, na abertura das quartas-de-final da Liga dos Campeões.

Na defesa, porém, o técnico holandês Frank Rijkaard está cheio de problemas. Sem Puyol, suspenso, e ainda Rafa Márquez e Edmílson, lesionados, ele terá que lançar mão de uma formação inédita. Oleguer e o jovem Rodri formam a zaga, com Belletti e Gio nas laterais.

Para compensar os problemas, Rijkaard deve reforçar a marcação no meio-campo, com Thiago Motta, e Van Bommel ao lado de Deco, que pela primeira vez enfrenta o clube que o levou ao futebol europeu.

Iniesta corre por fora na briga por uma vaga.

No ataque, Ronaldinho e Eto'o voltam a jogar juntos. A dúvida do treinador é entre a explosão de Giuly e a regularidade de Larsson.

Favorito depois de eliminar o Chelsea nas oitavas, o Barcelona vai encontrar um Benfica muito motivado. Apesar da campanha irregular no Campeonato Português, na Liga já deixou para trás o Manchester United e o atual campeão, o Liverpool.

Porém, se o time espanhol está desfalcado na defesa, Ronald Koeman não poderá contar com seu principal atacante, Nuno Gomes, artilheiro do Campeonato Português, que está suspenso. O italiano Miccoli deverá ser a sua opção, em dupla com Geovanni Deiberson, ex-Barcelona. Os dois foram poupados por Koeman na vitória por 1 a 0 sobre o Sporting de Braga, no fim de semana.

A grande preocupação do Benfica é saber quem vai parar Ronaldinho. Koeman ainda não decidiu entre Nélson e Ricardo Rocha na lateral direita. Do lado esquerdo, está confirmado o brasileiro Leo, que a cada semana ganha mais confiança para subir ao ataque.

A aposta do Benfica para vencer o jogo de ida é o equilíbrio no meio-campo, com Petit e Manuel Fernandes ao lado de Simão e Robert.

Como se não bastasse a disputa da vaga, será um jogo marcado por coincidências históricas. O Benfica conquistou sua primeira Copa da Europa derrotando o Barcelona em 1961, em Berna. Em 1992, os espanhóis deram o troco, chegando ao título pela primeira vez na sua história. E justamente com um gol de Koeman, que agora faz um duelo de técnicos holandeses com Rijkaard.

AGÊNCIA EFE