| 28/03/2006 12h01min
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos deve enviar hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF) explicações sobre a convocação do presidente do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresas (Sebrae), Paulo Okamotto.
Estava marcada para hoje a convocação de Okamotto e Paulo de Tarso Venceslau. No entanto, o ministro Eros Grau concedeu liminar parcialmente favorável a Okamotto, impossibilitando a acareação hoje.
Eros Grau argumentou que o objetivo do requerimento da comissão era promover a acareação de Okamotto com Venceslau, mas o ato convocatório solicitava a presença do presidente do Sebrae para prestar depoimento, sem mencionar a acareação.
O requerimento de acareação foi feito pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT). Paulo de Tarso Venceslau, ex-militante petista, denunciou supostas irregularidades envolvendo a empresa Consultoria Para Empresas e Municípios (CPEM) e municípios administrados pelo PT.
O ex-militante petista foi secretário de finanças da prefeitura de São José dos Campos, entre 1989 e 1992, e de Campinas, entre 1993 e 1996. Em 17 de janeiro deste ano, Paulo de Tarso disse na CPI dos Bingos que o esquema era operado pelo advogado Roberto Teixeira.
Em 1997, Okamotto foi acusado por Venceslau de ser o articulador de um esquema ilícito de arrecadação para o PT. Amigo pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Okamotto tinha procuração do presidente para gerir suas finanças pessoais durante o período da posse. Ele diz ter pago, nessa época, uma dívida de Lula com o PT de R$ 29,4 mil, relativos a despesas com viagens custeadas pelo partido.
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