| 28/03/2006 12h06min
O mercado de juros reage com bastante cautela à chegada de Guido Mantega ao Ministério da Fazenda. Logo cedo, os contratos de curto prazo ainda apresentavam queda. Às 11h45min, no entanto, todos já registravam alta.
O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2007 tinha alta de 0,53% (passando de 15,15% para 15,23%), o de abril de 2007 subia 0,93% (de 15,06% para 15,20%) e o de outubro de 2007 registrava elevação de 1,13% (de 15% para 15,17%).
Para julho deste ano a alta era de 0,06% (para 15,76%, contra 15,75% no fechamento anterior) e para outubro de 2006 a elevação era de 0,20% (para 15,39%, contra 15,36% na segunda-feira).
Mesmo sabendo que Guido Mantega é favorável ao relaxamento monetário, o que significa queda das taxas de juros, o mercado vai primeiro, segundo analistas, ajustar os índices futuros para depois trazer as taxas para baixo novamente.
Além do cenário político, os negócios são impulsionados nesta terça-feira no mercado de juros e na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) pela reunião do Federal Reserve, o Banco Central americano, que vai definir a taxa de juro que será praticada nos Estados Unidos. A expectativa é de alta de 0,25 ponto percentual.
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