| 28/03/2006 22h25min
A continuidade das investigações sobre a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa depende agora da Justiça Federal. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF), a Justiça começará amanhã a responder aos pedidos de quebra de sigilo e de buscas e apreensões.
A polícia não divulgou os pedidos para não atrapalhar as investigações, mas adiantou que o sigilo telefônico dos principais envolvidos pode ser quebrado. No início da noite, o delegado responsável pelo inquérito, Rodrigo Carneiro Gomes, foi à Justiça Federal, acompanhar pessoalmente a tramitação do caso.
Gomes já havia dito que pretende ouvir o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, antes que ele volte a São Paulo. O delegado explicou que a intimação ainda não foi feita porque a polícia quer primeiro traçar estratégias e se preparar para colher os próximos depoimentos, entre eles o de Palocci.
A preparação inclui o acesso ao circuito interno e ao registro de entrada e saída da Caixa Econômica Federal, que depende de autorização judicial. A polícia também não tem ainda permissão para acessar o computador usado para a retirar o extrato bancário do caseiro. O delegado aguarda ainda o resultado do relatório de peritos sobre o sistema de segurança da Caixa Econômica.
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