| 29/03/2006 00h43min
Na véspera da apresentação do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Correios, os aliados do Palácio do Planalto trabalharam durante todo o dia de ontem para tentar desqualificar o teor do documento. A estratégia é conseguir impedir a aprovação do relatório de Osmar Serraglio (PMDB-PR) que teria decidido não ceder às pressões do Planalto e apresentará um documento incisivo com mais de cem pedidos de indiciamento de envolvidos no valerioduto, incluindo os ex-ministros José Dirceu e Luiz Gushiken e citações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Serraglio também pretendia pôr no relatório uma nova lista com pelo menos 50 assessores de parlamentares que teriam ido à agência do Banco Rural em Brasília onde ocorriam os pagamentos do esquema montado pelo empresário Marcos Valério de Souza. Na avaliação tanto dos governistas quanto da oposição, a inclusão da nova lista deverá criar um tumulto durante a leitura do relatório. Somente o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), e Serraglio teriam tido acesso aos nomes de relação envolvendo outros parlamentares.
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