| 30/03/2006 14h10min
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que não há motivos para que investidores se preocupem com a política fiscal durante sua gestão. Ele afirmou que cumprirá com rigor a meta de superávit primário - de 4,25% do PIB - e lembrou que no primeiro ano em que comandou o ministério do Planejamento fez um contingenciamento de R$ 14 bilhões.
– Não deve haver nenhuma preocupação com a questão fiscal. Cumpriremos com rigor a meta de superávit primário e eu serei seu principal defensor – disse Mantega ao deixar o prédio do ministério da Fazenda.
Ao ser perguntado por jornalistas se era um ministro gastador, ele disse:
– De jeito nenhum. Eu fui ministro do Planejamento durante dois anos e, no primeiro, fiz um contingenciamento de R$ 14 bilhões. Então, eu tenho prática em fazer redução de despesas. Não há a menor preocupação em relação a isso.
Mantega afirmou que fará uma análise detalhada dos gastos do governo para definir o que pode ser reduzido, mas destacou que as despesas com a área social serão preservadas:
– A redução dos gastos facilita a redução dos juros, então temos que zelar para que isso aconteça. Evidentemente, estamos falando de gastos que não afetem os programas sociais.
Mantega também foi questionado sobre a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que será definida amanhã na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), composto por Fazenda, Planejamento e Banco Central. O novo ministro sempre foi um defensor de uma redução mais acentuada na taxa, que hoje está em 9% ao ano. Mas Mantega evitou falar sobre o assunto.
– Não posso adiantar votos do CMN – disse.
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