Depois da briga nos gramados nas semifinais do Campeonato Catarinense, Figueirense e Atlético, de Ibirama, dão início a uma disputa judicial. Em entrevista à rádio CBN/Diário, o ex-presidente da Figueirense Participações, Paulo Prisco Paraíso, confirmou que o alvinegro está cobrando na Justiça 50% do valor da negociação do atacante Adriano, vendido pelo time de Ibirama ao russo Saturn. O clube deu entrada no processo no dia 8 de março e exige metade dos US$ 500 mil recebidos pelo clube do Vale.

O Figueirense alega que quando o jogador defendeu o clube no Brasileiro de 2005 foi assinado um contrato em que uma cláusula estipulava uma porcentagem para o Figueira em caso de transferência definitiva de Adriano para outro clube do país ou do Exterior. Segundo informação do site oficial do Furacão, a vigência do contrato era de até 90 dias após o encerramento do contrato do jogador, no caso, dia 31 de março de 2006.

Ainda de acordo com o site do alvinegro, o Figueira foi informado que no dia 13 de janeiro o Atlético recebeu uma ordem bancária do American Express Bank de Nova York, de US$ 500 mil, pelo pagamento da cláusula penal do contrato de Adriano, ordem emitida no dia 11, antes mesmo da assinatura de contrato do jogador, em favor da agência do BESC em Ibirama.

Pelos documentos apresentados pelo Figueirense, três dias após o dinheiro da negociação ter entrado na conta do Atlético, o site oficial do Saturn anunciou a contratação de Adriano por quatro anos.

– Aconteceu uma negociação e o Ibirama desrespeitou o contrato com o Figueirense, e o Figueirense, judicialmente, está indo buscar o que é seu direito, ou seja, os US$ 250 mil – disse Prisco Paraíso, em entrevista à rádio CBN/Diário.

– É com pesar que o Figueirense passa essas informações porque o Ibirama sempre foi um clube amigo, um clube parceiro. Não nos manifestamos antes porque o Figueirense não tinha o objetivo de tumultuar o Campeonato Catarinense – acrescentou Prisco Paraíso.

COM INFORMAÇÕES DA CBN/DIÁRIO