O presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Peixoto, afirmou que será mantida a resolução de diretoria (RDi) número 20/2006, que impede a presença nos estádios de torcedores visitantes uniformizados nas finais do Catarinense.

No último dia 22, os clubes semifinalistas se reuniram na sede da FCF em Balneário Camboriú e decidiram pela prorrogação da medida, decretada após a morte de torcedor do JEC, Júlio Cesar Ganzer da Cruz, morto após levar uma pedrada na cabeça depois de um jogo contra o Avaí, na Capital.

– Vamos manter o que nós havíamos decidido, não vai ter alteração nenhuma – disse Delfim.

O presidente do Joinville, Mauro Bartholi confirmou o cumprimento da medida:

– Nós temos que respeitar o que foi decidido. O torcedor do Figueirense que quiser assistir ao jogo terá que comprar (ingresso) e assistir normalmente, como se fosse a um teatro ou ao cinema – disse o presidente tricolor.

O outro finalista, o Figueirense, afirmou que o assunto não foi discutido internamente mas que, primeiramente, o clube vai respeitar a decisão do último dia 22.

A Polícia Militar de Joinville pretende ajudar no cumprimento da resolução. Os policiais que farão a segurança do jogo estão sendo orientados a barrar a entrada de torcedores identificados com camisas ou bandeiras do time adversário.

– Se o torcedor tiver o ingresso ele poderá entrar no estádio, mas terá que trocar a camisa – afirmou o chefe de Operações do Comando de Policiamento do Norte, capitão Luciano Walfredo Pinho.

A policia decidirá, ainda, sobre a possibilidade de realizar um trabalho paralelo nas rodovias que dão acesso a Joinville no dia do jogo. O objetivo da ação seria identificar excursões de torcidas organizadas e impedir a chegada dos grupos ao estádio.   

O primeiro jogo das finais acontece na Arena, no dia 2, às 16h. Já o confronto decisivo será no dia 9, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO CATARINENSE