| 04/04/2006 12h45min
Nada melhor que a classificação às oitavas-de-final da Libertadores, no dia em que completa 97 anos de existência, para fazer esquecer a má atuação no Gre-Nal. Com este objetivo, o Inter encara o Nacional, às 19h desta terça, no Estádio Parque Central, em Montevidéu. Uma vitória assegura equipe de Abel Braga na próxima fase.
Além de encarar um time tradicional do Uruguai, o Colorado jogará contra a pressão de fanáticos no acanhado Parque Central. O estádio é charmoso. Está reformado, com a pintura impecável. Na saída do túnel que leva ao gramado perfeito, a placa indica: é o local do primeiro jogo de Copa do Mundo, no dia 13 de julho de 1930, entre Estados Unidos e Bélgica.
– A grama está boa, o clima está legal e o mais legal ainda é a confiança que nós temos. Nossa intenção é sairmos daqui já classificados – afirmou o confiante Abel ao programa Redação Sportv.
A torcida incomoda mesmo. Além de ser mais barato
do que jogar no Estádio Centenário, o
Nacional prefere o Parque Central para infernizar os rivais. Seria o equivalente ao Inter abrir mão do Beira-Rio e retornar aos Eucaliptos. Serão 15 mil barulhentos fãs do Nacional, contra cerca de 600 colorados.
Para encarar os uruguaios, o comandante colorado segue fazendo mistério sobre a entrada de Perdigão ou Edinho no meio-campo. Ele também pede para que os atacantes se movimentem bastante para escapar da marcação. O centroavante Fernandão salientou que, apesar da pressão adversária, a bola aérea será explorada:
– Pelo o que eu vi do campo, a bola aérea será explorada. Independente da nossa situação, ou da deles, até porque o campo é bem pequeno, bem reduzido e vai ter muita ligação direta – destacou.
Já do lado adversário, na escalação do Nacional, muda apenas os laterais. Saem Mansilla e Franco. Entra Leites, na esquerda, e Victorino passa para lateral-direita. Assim, o técnico Martín Lasarte terá quatro marcadores na defesa. Eles consideram o Inter o mais forte do Grupo 6, por isso, os cuidados com os contra-ataques. A única dúvida é entre Albín e Delgado.
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