O encontro de cúpula entre Bush e o presidente russo está previsto para o período de 23 a 26 deste mês, em Moscou. O acordo sobre os cortes nos arsenais nucleares foi firmado pelos negociadores russos e americanos em Moscou, afirmou Sean McCormack, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA.

A etapa mais complicada foi a definição sobre o que fazer com as ogivas colocadas fora de serviço. Os EUA não queriam desarmá-las para poder colocá-las em mísseis ou bombas caso fosse necessário, enquanto a Rússia exigia uma verdadeira desativação das armas. Os dois lados, finalmente, aceitaram um compromisso pelo qual parte das armas será armazenada e outra parte será desmontada. No entanto, ainda não foi divulgada qual será a proporção de ambos os casos.

O acordo, segundo fontes da Casa Branca, reduzirá em um período de dez anos os arsenais de cada potência até uma cifra de entre 1,7 mil e 2,2 mil ogivas nucleares, a partir das 6 mil e 7 mil existentes atualmente. A redução dos arsenais acontecerá mediante uma combinação de armazenamento e desmontagem das ogivas nucleares existentes.