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O presidente dos EUA, George W. Bush, reagiu nesta sexta-feira, dia 18, às críticas por não ter divulgado os alertas recebidos antes dos atentados de 11 de setembro do ano passado.
– Se eu soubesse que o inimigo estava planejando usar aviões para matar naquela fatídica manhã, teria feito qualquer coisa ao meu alcance para proteger o povo americano – disse, visivelmente irritado.
No discurso, Bush assegurou que jamais teve indícios claros de que os terroristas seqüestrariam aviões e os lançariam contra prédios e aproveitou para reforçar seu comprometimento na caça aos responsáveis pelos atentados ao Pentágono e ao World Trade Center, afirmando que "vai procurar os assassinos um por um e trazê-los à Justiça".
Na quinta-feira, dia 16, o governo americano divulgou ter recebido relatórios indicando que o país poderia ser alvo de seqüestros de aviões comerciais. A revelação causou agitação no Congresso, e deputados e senadores pressionaram o governo para que coloque à disposição todos os dados a respeito do assunto.
Enquanto a pressão às autoridades americanas aumentava, a Casa Branca fez uma nova revelação de que o governo tinha planos para destruir a Al-Qaeda, mas eles não chegaram até o presidente a tempo. O plano de guerra para eliminar a rede de Osama bin Laden teria sido entregue a Bush dois dias antes dos atentados de 11 de setembro.
Segundo uma pesquisa publicada no jornal USA Today desta sexta cerca de 68% dos americanos consideram que o governo deveria ter revelado a ameaça de seqüestro de aviões, e somente 29% estão de acordo com a atitude tomada pelo presidência.Dois terços das pessoas interrogadas (66%), entretanto, consideram que o caso não mudou a impressão sobre o presidente, enquanto 32% disseram ter uma visão menos favorável de Bush.
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