| 19/04/2006 09h42min
Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 1989, achou uma maneira de permanecer no cargo até 2014. Em uma assembléia geral das federações estaduais de futebol, que aconteceu nesta terça-feira no Rio de Janeiro, foi definido que o presidente da CBF eleito ano que vem, e que ficaria até 2011, terá seu mandato automaticamente prorrogado por mais três anos, caso o Brasil seja confirmado como sede da Copa de 2014.
Como já se presume, Ricardo Teixeira será reeleito na próxima eleição, pois ele tem amplo apoio dentro das federações dos estados, e poderá completar 25 anos a frente do órgão mandatário do futebol brasileiro. Depois de sair da CBF, o cartola tem pretensões maiores. Ele quer ser presidente da Fifa, avalizado por seu ex-sogro e ex-presidente do órgão máximo do futebol mundial, João Havelange.
– Não é uma prorrogação de mandato. O novo estatuto está sendo aprovado para facilitar o projeto do Mundial de 2014. Precisamos dar garantia definitiva à Fifa de que a estrutura iniciada em 2008 para trazer a Copa para o Brasil seja a mesma até o ano da competição – explicou Teixeira.
O presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, apoiou a mudança mas fez uma ressalva.
– Decidimos que se houver algum revés e o Mundial não for disputado no Brasil, tudo volta a ser como antes – disse o dirigente paulista, dando a entender que se o país perder a Copa de 2014, o mandato de Teixeira irá apenas até 2011.
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