| 21/04/2006 12h06min
A direção do São Paulo mostrou preocupação com os conflitos vistos no Parque Antártica no jogo entre Palmeiras e Cerro Porteño, há uma semana, mas já afirmou que não brigará para tirar o clássico do estádio na partida de ida entre Palmeiras e São Paulo pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América.
A garantia foi dada pelo superintendente de futebol do Tricolor, Marco Aurélio Cunha, após a vitória do Tricolor sobre o Caracas por 2 a 0.
– O São Paulo respeita o regulamento e vemos como legítimo o direito do Palmeiras de jogar em seu estádio. Não vamos brigar para nada – anunciou o dirigente.
Porém, Cunha explicou que o Tricolor dará propostas principalmente à Polícia Militar para mudar o esquema traçado no duelo do ano passado.
– O que a gente não quer é aquela fatia do meio vazia. Aquilo é um direito do torcedor e tem de ser preservado. A Polícia deve se impor e não abrir um vazio no estádio –
apontou.
O dirigente referiu-se à medida adotada em 2005, quando a PM fez um cordão de isolamento entre as duas torcidas justamente na parte central das arquibancadas do Parque Antártica.
– Aquele espaço vazio não é bom para ninguém e seria bom mudar. De resto, o importante é que o estádio dê conforto e segurança æ explicou Cunha.
De qualquer forma, o São Paulo estará atento para o julgamento da briga na partida entre Palmeiras e Cerro Porteño. A Conmebol já solicitou as fitas de vídeo do jogo, que teve uma briga generalizada entre os atletas das duas equipes antes do segundo tempo. Mas a própria entidade já adiantou que não haverá punições pesadas aos clubes. Se houver suspensões, elas serão apenas aos atletas envolvidos no confronto.
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