| 23/04/2006 18h47min
Foram 12 minutos de excelência. Como se diz na gíria boleira, o Palmeiras "não viu a cor da bola". Velocidade no ataque e eficiência na marcação. Tudo deu certo e três gols foram pouco.
O "baile" foi tão grande que obrigou o técnico Emerson Leão a trocar um zagueiro lento por um mais veloz. Mas nada seria capaz de parar o Figueirense, que vem de uma seqüência impressionante no gramado novo. Desde que trocou o tapete do Scarpelli, venceu todas as partidas marcando mais de três gols em cada uma delas, já foram 21 até agora.
– Fizemos um grande jogo. Imprimimos um ritmo forte e tivemos mérito para fazer os gols. Todos fizeram uma grande partida e o resultado foi importante. Vamos pensar agora no grande Cruzeiro, por quem eu tenho muito respeito – analisou o técnico Adilson Batista, que atuou pelo time mineiro quando jogador.
– A gente entrou com espírito de vitória e sabia que tinha que ganhar para ficar com uma colocação boa no campeonato. Vamos continuar nesse mesmo caminho – observou o lateral-esquerdo Fininho, autor do segundo gol alvinegro.
A goleada entusiasmou tanto o torcedor que até um antigo "saco de pancadas" teve seu nome cantado com carinho.
– Era isso que eu precisava, do apoio deles. Sou grato e espero manter esse apoio de agora em diante – comemorou o goleiro Andrey, que havia se acostumado às vaias durante o Estadual, mas com duas boas atuações no início do Brasileiro despertou os aplausos dos alvinegros.
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