O ministro alemão do Interior, Wolfgang Schäuble, também responsável de Esportes do Governo, não acha que acontecerão problemas de xenofobia ou ultradireitistas durante a Copa.

– Não sou tão pessimista – disse Schäuble hoje à imprensa esportiva, diante da preocupação pelas agressões racistas, especialmente no Leste do país, e ao ser perguntado se não acreditava no risco de a Alemanha ser um mau anfitrião.

Segundo o ministro, o Mundial deve ser uma chance de mostrar que tais problemas não existem na Alemanha, e para declarar guerra ao extremismo e à xenofobia.

Na semana passada, após um ataque sofrido por um etíope-alemão em Potsdam (cidade vizinha a Berlim), o Conselho Africano de Berlim e Brandeburgo anunciou a publicação de uma lista de lugares não recomendáveis, para que visitantes não se tornem alvos.

Estatísticas revelam que os ataques racistas, seja de maior ou menor conseqüência, são realidade diária no Leste do país.

– O futebol contribui muito a favor da integração e contra a xenofobia – disse Schäuble.

O ministro disse que a presença de 32 seleções no Mundial é um fator enriquecedor, com visitantes não só de países clássicos europeus, mas também latino-americanos, africanos e asiáticos.

AGÊNCIA EFE