Um tribunal de Munique aconselhou a Fifa a buscar um acordo extrajudicial com uma marca de cosméticos que lançou uma linha chamada Copa do Mundo 2006, como conseqüência da sentença do Tribunal Supremo retirando o monopólio sobre a denominação.

O processo – primeiro sobre a questão desde a sentença – foi aberto hoje com esta recomendação à Fifa, que terá duas semanas para decidir se adotará o conselho.

A marca de cosméticos lançara uma linha de batons com o nome da competição, contra a qual a Fifa apresentou um processo por suposto uso irregular.

O caso remete à decisão do Tribunal Supremo, que na semana passada decidiu que a denominação não é de uso exclusivo por parte dos patrocinadores ou empresas associadas ao Mundial, já que é um termo de uso corrente na Alemanha.

A Fifa registrara mais de 860 artigos e serviços com este nome, mas após essa decisão judicial não poderá proteger os patrocinadores oficiais do Mundial de outras empresas fazerem publicidade com a marca.

AGÊNCIA EFE