| 03/05/2006 18h07min
Em razão do início da Ordem do Dia no plenário da Câmara, a votação do processo contra o deputado Vadão Gomes (PP-SP) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar foi adiada para as 19h. Antes da interrupção da reunião do conselho, Vadão Gomes reafirmou ser inocente.
– Não posso assumir aquilo que não fiz – declarou. Vadão disse que, para incriminá-lo, o relator de seu processo, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), usou de "uma lógica perversa", segundo a qual todos são culpados até que se prove o contrário. Vadão também afirmou que "não conta mentira, não propõe negócio errado, nunca pediu cargos nos governos de que participa, e nunca pediu benefícios". Para o deputado paulista, o relatório usa de "elocubrações fantasiosas e de premissas equivocadas" para acusá-lo. O advogado de Vadão, Eduardo Ferrão, disse que o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios mostrou que a primeira lista de supostos beneficiários do mensalão, apresentada pelo empresário Marcos Valério, onde consta o nome de seu cliente, é uma fraude. Também declarou que o diagrama do valerioduto que aparece no relatório final da CPI, e que mostra todos os beneficiários do suposto esquema, não inclui o nome de Vadão. AGÊNCIA CÂMARAGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.