| 03/05/2006 21h38min
A delegação do River Plate desembarcou no Brasil adotando uma arma já bem conhecida na Copa Libertadores: o silêncio. A equipe argentina chegou ao Aeroporto de Cumbica na noite desta quarta economizando palavras e sem dar pistas sobre a estratégia que será adotada no importante jogo contra o Corinthians, válido pelo torneio continental.
As poucas palavras proferidas pelo ex-treinador alvinegro e atual comandante portenho, Daniel Passarella, não foram suficientes para esclarecer a equipe que mandará a campo na noite desta quinta.
– Amanhã vocês vêem – resumiu o técnico, sem confirmar o substituto do zagueiro Talamonti, expulso na primeira partida contra o Timão.
O treinador também segue sem contar com os meio-campistas Zapata e Montenegro, que nem viajaram com o elenco. Já o defensor Cáceres continua com dores no joelho e só deve ter sua situação decidida nos vestiários do Pacaembu.
A única informação que o técnico deu sobre a partida desta quinta foi sobre o compatriota Carlitos Tevez. O treinador negou que o argentino receberá atenção exclusiva de algum zagueiro do River.
– Ele é um grande jogador, mas não terá (marcação individual) – revelou.
Ao ser questionado se pretende cobrar a multa por sua demissão do Corinthians, Passarella foi direto:
– Kia tem que me pagar. Me devem dinheiro – afirmou, enquanto esfregava o dedo indicador ao polegar, fazendo alusão a dinheiro.
Já os atletas adotaram silêncio total ao serem questionados pelos jornalistas brasileiros. O único jogador que esboçou reação às perguntas foi o meia Gallardo, que demonstrou confiança com relação ao jogo desta quinta.
– Tranqüilo, tranqüilo – resmungou o atleta, referindo-se à expectativa para a partida.
Para seguir vivo na Copa Libertadores, o River Plate precisa segurar um empate contra o Timão no Pacaembu, já que venceu o jogo de ida por 3 a 2, em Buenos Aires.
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