| 04/05/2006 13h34min
De goleador almejado, com a chancela de artilheiro do Gauchão 2006, tendo balançado a rede 14 vezes, a atacante contestado pela torcida e atravessando um período de estiagem. Tanto quanto o futebol é dinâmico para derrubar o moral de um jogador, pode também o ser para reerguê-lo. Essa é a esperança de Giancarlo, que tende a ser a única peça fixa no ataque ainda em fase de montagem pelo técnico Hélio dos Anjos para a partida contra o Cruzeiro. A despeito do momento difícil, o atleta conta com o apoio do chefe.
– O último jogador com essa característica que o Juventude teve, você vai lembrar: Leonardo Manzi. Até o próprio torcedor desacostumou um pouco com esse tipo de jogador. E um jogador como Giancarlo, pelo seu biotipo, pelas condições físicas que ele chegou aqui, esse é um jogador que eu tenho que ter paciência com ele. Eu não posso abrir mão de um atacante como ele, pelo motivo de ele não ter encaixado ainda no sentido geral do clube, que é agradar torcedor, agradar imprensa... Eu tenho que ter uma certa paciência – avisa.
Entretanto, o técnico alviverde também alerta que não pretende insistir com o titular no cargo apenas pelo retrospecto.
– Essa paciência não quer dizer que eu vou mantê-lo na equipe, ou que ele vai jogar 30 partidas com paciência. Daqui a pouco essa paciência é tirar, é dar um tempo, é trabalhar mais especificamente. Aí ele dá seqüência no trabalho dele – considera Hélio dos Anjos.
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