| 09/05/2006 22h38min
A noite desta terça já não havia começado bem: a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciara, pouco antes do início da rodada, que o Ceará perdera seis pontos na classificação da Série B do Brasileirão por utilizar um atleta irregular. Mesmo assim, a torcida lotou o estádio Presidente Vargas e viu a equipe de Fortaleza ser derrotada por 2 a 0, diante do Paulista, de Jundiaí.
O jogo também foi marcado pela trágica morte de Francisco Divaldo Lourenço Rocha, 17 anos, membro da organizada Cearamor. Ele sofreu um mal súbito na arquibancada localizada no lado esquerdo das cabines de rádio e caiu no fosso do estádio, já morto. O público para o jogo foi grande, mas, de acordo com as primeiras informações divulgadas, este fator não teve ligação com o falecimento.
Com o resultado, o Ceará, agora sem nenhum ponto mesmo tendo vencido um jogo e empatado outros três antes da punição, fica na zona de rebaixamento da Segundona, a frente apenas do Vila Nova-GO, lanterna.
Já o Galo da Serra do Japi se recupera de um empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, no estádio Jaime Cintra, vai a nove pontos e integra o pelotão de frente do campeonato.
O principal lance da primeira etapa foi um gol perdido por Reinaldo Aleluia, aos 25 minutos. Ele recebeu lançamento em profundidade, nas costas da defesa adversária, partiu em velocidade pelo lado direito da área e, na saída do goleiro Rafael, tocou. A bola raspou a trave direita e saiu pela linha de fundo.
Após respeitado um minuto de silêncio em virtude da morte do torcedor, o jogo foi reiniciado a todo vapor. Logo aos dois minutos, os donos da casa cobraram falta de fora da área, o goleiro do Paulista deu rebote, o time alvinegro levantou a bola de novo para o ataque e Vinícius conferiu. Porém, o assistente já havia marcado posição irregular do atacante antes mesmo de efetuado o cruzamento.
De tanto insistir e não marcar o primeiro gol do jogo, o Ceará acabou levando. Aos 24 minutos, bate-rebate na área após finalizações do Paulista. O time de Jundiaí insistiu e a bola parou nos pés de Marco Aurélio. De frente para o gol, o meio-campista fuzilou Adílson, que conseguiu espalmar, mas a força do chute não evitou que o clube visitante calasse o estádio Presidente Vargas.
O sofrimento alvinegro, porém, aumentou aos 44 minutos, quando Fábio Gomes acertou um canhão de fora da área, de pé esquerdo, e aplicou a sentença do confronto com uma bola no ângulo direito do goleiro Adílson.
GAZETA PRESSGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.