| 11/05/2006 12h09min
A assessoria de imprensa da Petrobras informou hoje que a empresa não se pronunciará sobre as últimas declarações do presidente da Bolívia, Evo Morales, feitas hoje em entrevista aos jornalistas que acompanham a 4ª Cúpula União Européia - América Latina e Caribe, em Viena.
Na coletiva, Evo Morales disse que a Petrobras operou ilegalmente na Bolívia, sem respeitar a legislação local. Morales ainda colocou a empresa sob suspeita de contrabando e sonegação de imposto.
Representantes da Petrobras iniciaram ontem, em La Paz, negociações com o governo boliviano, que há 11 dias nacionalizou as reservas de petróleo e gás. Na madrugada de hoje, em declaração conjunta dos ministérios de Minas e Energia do Brasil e de Hidrocarburos da Bolívia, a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia reiteraram o "absoluto respeito pelas decisões soberanas do governo e do povo boliviano".
O comunicado conjunto diz ainda que a primeira reunião ocorreu dentro do espírito da Declaração de Puerto Iguazú, firmada na reunião entre os presidentes do Brasil, da Bolívia, da Argentina e da Venezuela. O encontro ocorreu há seis dias e foi destinado ao debate sobre as questões energéticas envolvendo as quatro nações.
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