| 13/05/2006 11h21min
O Estado de São Paulo sofre com a violência. Desde a noite de ontem, a cúpula da segurança debate medidas para amenizar uma intensa revolta de bandidos e presos. Uma série de ataques a delegacias e postos da Polícia Militar resultou na morte de 14 policias e duas rebeliões mantém reféns no interior.
A polícia acredita que a revolta tenha sido articulada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Tudo começou após a Secretaria de Segurança Pública transferir oito presos para a capital. Segundo o site do jornal O Globo, a intenção era evitar problemas com as comemorações do Dia das Mães – a polícia descobriu que havia um plano para uma série de rebeliões e seqüestros.
Os ataques começaram por volta de 20h. Foram atingidas delegacias, bases policiais, viaturas e até uma unidade do Corpo de Bombeiros. Pelo menos vinte pontos diferentes na capital, litoral e interior do estado foram atacados. Foram registradas ocorrências em Mogi Mirim, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Osasco, Cubatão e Guarujá.
Durante os confrontos, seis bandidos morreram. Uma mulher que acompanhava um policial também morreu, o que elevaria para 21 o número de mortos. Antes, a informações era de 23 vítimas.
As rebeliões acontecem desde sexta. Não há informações sobre feridos ou reivindicações. Elas são registradas na penitenciária 1 de Avaré (262 km a oeste de São Paulo) e na penitenciária de Iaras (282 km a noroeste de São Paulo), unidades que abrigam integrantes do PCC.
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