| 13/05/2006 15h50min
A série de ataques contra a polícia e as rebeliões nos presídios movimentou o governo do Estado de São Paulo. Desde o começo da manhã de hoje, a cúpula da segurança tenta encontrar alternativas para garantir a tranqüilidade. O governador Cláudio Lembo (PFL) disse que as ações, comandadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), eram previsíveis.
– Eram previsíveis pois o governo tem tomado medidas duras contra a facção criminosa. Não queremos bravatas. O governo cumpre a lei. Criminosos têm de ser recolhidos aos presídios. Não vamos negociar com bandidos – destacou.
Segundo o site do jornal O Globo, Lembo garantiu que a população pode sair às ruas normalmente. Desde a noite de ontem, delegacias e postos da Polícia Militar são atacados. No total, 30 pessoas morreram. A violência foi generalizada e dezenas de rebeliões são registradas no interior.
O terror chegou às ruas após oito integrantes do PCC (incluindo o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola) terem sido transferidos para a sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). A polícia acredita que as ações foram uma represália. A transferência pretendia ouvir os presos sobre um plano para a realização de uma megarrebelião no Estado. Segundo a Rádio Eldorado, o grupo deixou a unidade por volta das 8h30min – o destino não foi confirmado.
– O número de mortos foi bem menor do que se a corporação não tivesse sido avisada da possibilidade de ataques por causa da transferência de presos – explicou o comandante geral da Polícia Militar, coronel Eliseu Eclair.
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