| 14/05/2006 18h20min
O Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH) classificou a onda de violência contra a polícia paulista como resultado do descaso das autoridades nas áreas social, segurança pública, Justiça e o não cumprimento da Constituição Federal e das leis penais. A entidade adverto que os ataques, entretanto, não podem ser vistos como "licença para matar" por parte dos agentes do Estado.
"São causas complexas que não serão resolvidas num passe de mágica e sim com trabalhos sérios, contínuos e consistentes de todos os setores e governos", diz a nota do diretório do movimento em São Paulo. "As forças policiais, as autoridades governamentais e toda a sociedade precisam enfrentar esse momento com prudência, responsabilidade, profissionalismo, inteligência e, acima de tudo, respeito às garantias previstas na legislação brasileira e internacional, senão estaremos legitimando a barbárie".
O movimento critica propostas, como endurecimento de penas, para resolver os
problemas do sistema penitenciário.
"Se a legislação existente fosse devidamente cumprida, o sistema de justiça realmente funcionasse e as propostas de reformulação das polícias e do sistema prisional tivessem sido implantadas não estaríamos convivendo com uma situação tão grave, decorrente da impunidade e da corrupção, que são o combustível do crime organizado".
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