O diretor do Departamento de Investigações do Crime Organizado (Deic) culpou neste domingo as operadoras de celular e a falta de tecnologia para evitar que os aparelhos funcionem dentro dos presídios pela facilidade de comunicação do crime organizado. Segundo ele, não é responsabilidade da Segurança Pública mandar parar de falar dentro do presídio. Bittencourt não falou sobre a possibilidade de aumentar o controle da entrada de celular dentro das penitenciárias de São Paulo.

– O celular é mais perigoso do que uma arma – afirmou

Bittencourt afirmou que tudo o que era possível ser negociado com os presos foi negociado, mas que, agora, não há como negociar. Ele citou, por exemplo, a entrada de aparelhos de tevê nos presídios.

– Mas o preso não quer só isso, quer sair da cadeia, quer baderna. Eles escolheram este caminho, não tem outro se não enfrentarmos – afirmou.

Bittencourt afirmou que a polícia se aparelhou para enfrentar o crime organizado e a facção criminosa que foi criada no Estado nos últimos anos.

– Colocamos a liderança toda dentro da cadeia, quem está fora é comandado – disse.