Mesmo com a vitória sobre o Fluminense, nada garante que o Figueirense vai manter a mesma formação para enfrentar o Internacional, no sábado, em Porto Alegre. Não é do feitio do técnico Adilson Batista, que já deu exemplos dessa conduta em outras ocasiões.

Não é preciso puxar muito pela memória. Após golear o Palmeiras por 6 a 1, com uma grande atuação, o treinador mudou o ataque, sacando Schwenck e escalando Thiago Silvy contra o Cruzeiro. Não que uma situação tenha relação com a outra, mas o time perdeu. Desta vez, caso a opção seja novamente pela mudança, um jogador quer sua chance: Fernandes.

O meia fez a diferença ao entrar no segundo tempo da partida de domingo, mudando o cenário do confronto e dando o passe para o gol da vitória, marcado por Soares. Mas com Adilson no comando, uma boa atuação não garante presença no jogo seguinte, como já ocorreu com o próprio Soares, após a decisão do Campeonato Catarinense.

- O Fernandes está aí, treinando, é um jogador de qualidade - limitou-se a dizer o técnico.

O técnico dá a entender, inclusive, que a hipotética alteração teria mais relação com a postura do adversário do que com os méritos do jogador.

- O Inter vai mudar, tenho informações a esse respeito. Então ainda tenho que analisar um pouco mais antes de definir como vou armar a equipe - comentou.

Com quatro compromissos fora de casa em cinco partidas até a paralisação do Brasileiro para a Copa do Mundo, Adilson Batista planeja recuperar o "terreno" perdido nas rodadas anteriores. Em viagem, somou apenas um ponto, após empatar com o Santa Cruz e perder para o Goiás.

- Não era o que a gente planejava. A intenção era somar, no mínimo, três pontos nestes dois jogos. Agora temos que recuperar nestes jogos que temos em seqüência - analisou.

DIÁRIO CATARINENSE