| 05/06/2002 21h24min
Envolvido involuntariamente em um processo que pode resultar no leilão de seu passe na Justiça do Trabalho, o lateral-direito Paulo Sérgio tenta, há dois dias, conversar com o presidente do Marcílio Dias, Admar Egon da Rosa. Ainda não obteve sucesso. Os direitos federativos do jogador estão divididos igualmente entre o clube de Itajaí e o Figueirense, time que defende atualmente.
Endividado, o Marinheiro vai ter que vender a sua parte, mas não comunicou nem o atleta, nem a agremiação de Florianópolis. Enquanto isso, Paulo Sérgio, que tem contrato com o Figueira até o final do ano, segue sem saber qual vai ser o seu futuro.
– Pois é, fiquei sabendo do assunto através da imprensa. Tentei falar com o presidente do Marcílio, mas é difícil encontrar ele – explica.
Por enquanto, sua única fonte é a própria diretoria do alvinegro, que garantiu a sua permanência na Capital.
– Se leiloarem o meu passe, vai ter que ser só a metade. Eu não tenho como adquirir a outra parte, mas talvez o Figueirense queira – cogitou.
Enquanto isso, em Itajaí, o advogado do Marcílio Dias, André Xavier, tenta aumentar a avaliação do passe, inicialmente estipulado em R$ 100 mil. Xavier entrou com uma petição na Justiça do Trabalho pedindo que o valor suba para R$ 400 mil.
O passe vai a leilão no dia 27 de junho para quitar parte dos mais de 50 processos trabalhistas contra o Marcílio, que totalizam quase R$ 500 mil. A principal ação envolve o ex-jogador Edinaldo Marciano Coelho, que atuou no clube em 1998. Junto ao seu processo, foram adicionados os de dezenas de ex-funcionários que deixaram de receber salários.
MAURÍCIO XAVIER/DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.