Cento e sete suspeitos de envolvimento na onda de violência que atingiu o Estado de São Paulo desde sexta-feira morreram em confrontos com a polícia. Além dos suspeitos, morreram ainda 45 pessoas.

De acordo com o último levantamento pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, ocorreram 293 ataques criminosos. Suspeita-se que a onda de violência tenha sido coordenada pela organização Primeiro Comando da Capital (PCC). A ofensiva teve início em represália à transferência de 765 presos a centros penitenciários de segurança máxima, incluindo líderes da facção.

De acordo com informações do site Globo Online, a facção arrecada R$ 9 milhões por ano e comanda 70% dos seqüestros com extorsão feitos no Estado de dentro da cadeia. Na prática, todos os 140 mil detentos paulistas são de alguma forma aliciados por esta facção, que contaria também com um exército de 500 mil fora das prisões, entre amigos e parentes prestadores de serviços. Com esse contingente, eles esperam eleger nas próximas eleições políticos para representá-los.