| 23/05/2006 15h49min
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas começou pouco depois das 15h30min a reunião em que serão ouvidos os advogados Sérgio Wesley da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado, acusados de comprar o áudio de uma sessão reservada da CPI.
O CD foi vendido por um técnico de som que prestava serviço à Câmara por meio de empresa terceirizada. Os advogados representam integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e teriam repassado o teor das gravações ao principal líder da organização, Marcos Herbas Camacho, o Marcola. Maria Cristina, que já chegou ao plenário, é a primeira a depor. Em sua apresentação, negou fazer parte do PCC e disse que nunca soube que seu cliente, Marcos Camacho, pertencia a qualquer facção criminosa. – Estou sendo injustiçada, não sei o motivo – disse, afirmando que compareceu à Câmara porque soube pela internet do depoimento na CPI e disse que pediu ao funcionário Manuel Alvim que lhe enviasse a cópia da sessão, de acordo com o que fosse permitido pela Casa. Segundo ela, o advogado Sérgio Wesley da Cunha havia lhe dito que a gravação do CD foi permitida pela Câmara. AGÊNCIA CÂMARA E CLICRBSGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.