A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas criou hoje um grupo de trabalho para ajudar o deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), sub-relator de comunicações nos presídios. O grupo, formado pelos deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Alberto Fraga (PFL-DF) e Coronel Alves (PL-AP), se reúne amanhã, às 9 horas.

A idéia é desenvolver projetos de bloqueio das comunicações para cada tipo de presídio. A proposta foi apresentada pela deputada Laura Carneiro (PFL-RJ) durante audiência pública conjunta da CPI com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, que ouviu representantes das operadoras de celulares e o professor Leonardo Menezes, da Universidade de Brasília (UnB).

As operadoras Vivo, Tim, Oi e Claro foram unânimes em afirmar que o bloqueio de celulares seria ineficiente e caro. Elas afirmam que mesmo que as ligações com celulares fiquem impedidas, ainda será possível utilizar rádio, celulares por satélite, telefone sem fio de longa distância, wi-fi, wi-max e outras formas que utilizam freqüência diversa dos celulares.