| 24/05/2006 22h52min
A bola de neve dos escândalos no futebol italiano continua a aumentar. Desta vez é Pellegrino Mastella, filho do ministro da Justiça, Clemente Mastella, que vai ser investigado. Pellegrino trabalha na GEA, empresa que administra a carreira de jogadores e técnicos e que está sob suspeita de concorrência ilegal.
O ministro italiano já afirmou ser amigo de Luciano Moggi, ex-diretor da Juventus e um dos principais nomes do escândalo. Pellegrino está envolvido nas escutas telefônicas que fazem parte das investigações das supostas falcatruas no calcio – arranjos de resultados, transferências irregulares de atletas, apostas ilegais, escolha de árbitros, etc. Um dos diretores da GEA é Alessandro, filho de Luciano. Agora, os promotores de Roma e Nápoles buscam saber qual o real envolvimento de Pellegrino – que representa jogadores – com a empresa.
Nesta quarta, o goleiro Buffon, da Juventus e seleção italiana, prestou depoimentos na Promotoria de Parma – o atleta é suspeito de ter participado de apostas em loterias clandestinas. Buffon reconheceu que já apostou, mas apenas em jogos de campeonatos estrangeiros. E afirmou que não joga desde novembro do ano passado.
– Não existe nada penalmente relevante, e do ponto de vista esportivo também estamos tranqilos. Buffon não está sendo investigado em Parma – disse o advogado do jogador, Valerio Corini.
Por causa de todo este escândalo, a Federação Italiana de Futebol informou que árbitros estrangeiros apitarão jogos da próxima temporada italiana.
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