| 25/05/2006 16h02min
Terminou a acareação entre os advogados Maria Cristina Rachado e Sérgio Wesley e o ex-funcionário da Câmara, Arthur Vinicius, na CPI das Armas. A sessão começou pouco antes das 11h.
O presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), afirmou que está caracterizado caso de corrupção ativa dos dois advogados. O presidente disse que a prova do crime é o CD com uma cópia de depoimentos sigilosos da CPI, que os tanto Maria Cristina quanto Sérgio Weslei pegaram com o ex-funcionário da Câmara. Torgan afirmou que a segurança demonstrada por Arthur fez a tese dos advogados cair por terra.
Durante a manhã, cada advogado prestou separadamente depoimento junto com o ex-funcionário da Casa. Sérgio Wesley e Cristina Rachado negaram ter dado dinheiro a ele. Arthur Vinicius contou que recebeu R$ 200 para passar aos advogados CD com cópia da gravação de depoimentos de dois delegados realizados pela CPI em sessão reservada no dia 10 de maio. Os dois advogados negam as ações. Eles representam dois presos acusados de envolvimento com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Na sessão, Sérgio Weslei foi preso depois de rebater uma afirmação do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que disse que o advogado tinha "aprendido rápido com a malandragem". O advogado respondeu: "A gente aprende rápido aqui."
Maria Cristina reafirmou que não tinha conhecimento de que Marcola seja o líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A advogada alegou que os criminosos nunca dizem que são da facção.
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