| 02/06/2006 10h34min
Raúl González, capitão da seleção espanhola, disse hoje que o importante não é saber se ele será ou não titular na Copa do Mundo, mas sim se a seleção espanhola fará boas atuações.
– A decisão de jogar ou não depende do treinador. Estou em boa forma e treinando bem. O técnico é o que procura o melhor para cada partida e se for titular tratarei, tentarei aproveitar cada minuto. O importante não é Raúl joga, mas como a Espanha atuará na competição – afirmou.
Raúl disse também que está ansioso pelo início do Mundial.
– Estou feliz, fazendo tudo o que posso, mas quero que o Mundial comece logo. Tenho a sensação e a esperança de que poderei ajudar a seleção a conquistar algo grande. Eu e meus companheiros daremos o máximo para trazer este título – completou.
Durante os treinos da Espanha em Valência, Raúl voltou a ser titular, atuando mais pelas pontas e atrás de Fernando Torres e David Villa. O jogador afirmou que a posição é mais cômoda.
– Nessa posição me sinto melhor, já que joguei assim grande parte da minha carreira. Se continuar assim, tentarei fazer o máximo para jogar bem – destacou.
Sobre a falta de gols com o Real Madrid e a seleção, Raúl afirmou que os atacantes passam por altos e baixos, mas está convencido de que fará gols no mundial.
Raúl também recebeu como normalidade o fato de Mariano Pernía, jogador argentino naturalizado espanhol ter sido convocado para a vaga do capitão Asier del Horno, lesionado.
– Não é a primeira vez nem a última que um jogador não nascido na Espanha jogará pela seleção. Pernía já está com o grupo, é um grande profissional e se adaptará sem problemas. Para nós é mais um e vamos tratar de ajudá-lo – disse.
Mesmo tratando-se de um amistoso, Raúl afirmou que levará o jogo contra o Egito, neste sábado, com muita seriedade.
– Quando jogamos pela Espanha, não existe amistoso. É importante ir treinando e ajustando alguns detalhes detectados no último amistoso. Esperamos dar uma alegria à torcida, já que é nossa última partida na Espanha e esperamos que ninguém se machuque – acrescentou.
No caso de um possível resultado negativo diante do Egito e as possíveis críticas que uma derrota poderia gerar, o atacante afirmou:
– No passa pela minha cabeça que as coisas possam ser negativas para nós, já que estamos trabalhando muito bem. Mas somos profissionais e estamos preparados para tudo, inclusive críticas – disse.
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