| 02/06/2006 10h48min
Chiquinho está na mira dos árabes. Representantes do Al Hilal tentaram ver o jogador na quarta-feira contra o São Caetano, mas saíram frustrados. O lateral convertido em meia ficou o tempo todo na reserva. Se impressionou, foi pela postura, pelos bons modos ou pela elegância de vermelho e branco.
Os representantes do Al Hilal estudam uma ida ao Rio. Talvez a tempo de assistir ao treino de hoje à tarde e esperar por sua aparição amanhã, contra o Fluminense. As perspectivas são boas. O meia Alex está suspenso e voltou para Porto Alegre. Chiquinho, canhoto e também lateral-esquerdo, é candidato à vaga, mas Perdigão é o favorito.
Para Chiquinho, a participação no jogo poderia decidir seu futuro imediato. O Al Hilal pretende levar um meia canhoto, habilidoso e cobrador de faltas para ocupar o lugar do veterano Giovanni, ex-Santos. O representante do clube no Brasil – Benji, um ex-jogador nigeriano com curta carreira no país – está com um DVD repleto de lances de Chiquinho.
Os árabes estão dispostos a gastar US$ 800 mil (cerca de R$ 1,92 milhão). Essa quantia seria paga por um pacote contendo valor do empréstimo de um ano e salários. Estima-se que Chiquinho levaria US$ 300 mil livres.
O Inter ainda não foi procurado para tratar do negócio. Um dirigente próximo ao presidente Fernando Carvalho saudou a possibilidade. A transferência por empréstimo para um mercado como a Arábia é considerada ideal pelo clube. Traria vantagens financeiras, permitiria a Chiquinho jogar e, melhor, o tiraria do alcance dos olhos da torcida.
A pressão feita da arquibancada para sua escalação ecoa nos bastidores do Beira-Rio. A recusa em cedê-lo ao Palmeiras seria o receio de, caso ele estourasse, sofrer com as cobranças dos torcedores.
A chance de Chiquinho na lateral do Inter, porém, pode estar próxima. Jorge Wagner, o titular, está de saída para o Wolfsburg, da Alemanha. Seu contrato termina dia 5 de agosto e uma disputa jurídica se avizinha. O Inter alega ter pré-contrato assinado para prorrogar o vínculo até 2007. O jogador contesta a validade do documento. Indagado sobre o assunto ontem, Jorge Wagner disse ter repassado o assunto aos empresários e que preferia esperar agosto para "sentar e conversar".
LEONARDO OLIVEIRA / ZHGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.