Único jogador do planeta a disputar três finais consecutivas de Copas do Mundo (1994, 1998 e 2002), o lateral-direito Cafu não é somente o capitão da seleção brasileira na Alemanha, mas também um exemplo de vitalidade e amor à camisa verde e amarela. Titular em seu quarto mundial seguido, o jogador dificilmente abrirá brechas para que Cicinho, seu substituto, possa tentar mostrar a Carlos Alberto Parreira que tem potencial para ser seu sucessor.

Ciente disso, o jogador do Real Madrid admitiu, antes do início do treino deste sábado, em Weggis, na Suíça, que pedirá um favorzinho especial ao capitão da Seleção pentacampeã do mundo.

– Eu coloco que minha meta de ser titular é impossível enquanto o Cafu estiver na seleção. Tenho conversado com ele para ver se em algum jogo eu posso entrar uns 15 minutos, como aconteceu no amistoso (contra o combinado de Lucerna) – admitiu.

Cicinho garantiu estar pronto para atuar 90 minutos nos sete jogos da Copa caso Parreira, por qualquer motivo, opte em escalá-lo, mas admitiu sonhar mesmo com seus 15 minutinhos de fama.

– Estou preparado para quem sabe jogar os 90 minutos, mas o Cafu gosta de participar de todos os jogos. Acho que, se eu jogar, vão ser os 15 minutos mesmo – finalizou.

Mais um sonhador: Titular de Felipão na conquista do penta, o volante Gilberto Silva, vice-campeão europeu pelo Arsenal, também não acredita muito na possibilidade de tomar o lugar de Emerson ou Zé Roberto no meio-campo canarinho.

Assim como Cicinho, o jogador garantiu estar preparado para entrar caso seja escolhido por Parreira.

– Estou treinando para, quando precisarem de mim, estar preparado – sintetizou.

GAZETA PRESS