Uma boa campanha da seleção sul-coreana, como da última Copa, quando a equipe chegou às semifinais, é um cenário temível para determinados bancos do país, que captaram fundos oferecendo juros crescentes em função da classificação da equipe na Alemanha.

A seleção sul-coreana, dirigida em 2002 pelo holandês Guus Hiddink, chegou às semifinais do Mundial disputada na Coréia e no Japão, um êxito que transformou o treinador holandês em herói nacional. Os bancos sul-coreanos captaram recursos totais de US$ 679 milhões em depósitos ligados à trajetória da equipe na Alemanha.

O banco Woori pôs no mercado uma conta chamada "Amo Park Ji-sung (jogador do Manchester United)" na qual oferece 10% de juros durante um ano caso a seleção da Coréia ganhe a Copa, e 7% se o time alcançar as semifinais. Se a equipe chegar às quartas-de-final, a conta pagará 4% de juros acima dos atuais de mercado.

O banco não fez nenhum seguro para minimizar o risco:

– Não se trata de que pensemos que nossa equipe não vá jogar bem, mas os custos do seguro seriam superiores ao que teríamos que pagar em caso de sucesso – explicou um porta-voz do banco Woori.

A Coréia do Sul está no Grupo G da Copa do Mundo e estreará no dia 13 de junho contra a seleção do Togo, em Frankfurt. França e Suíça completam o grupo.

AGÊNCIA EFE