| 06/06/2006 17h26min
O líder do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Bruno Maranhão, foi preso no fim da tarde desta terça-feira pela segurança da Câmara próximo ao Palácio do Itamaraty. Um pouco antes, o líder sem-terra, que também é dirigente nacional do PT, disse que há uma hora teve uma conversa com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, no gabinete dele. Segundo Bruno, Aldo estava "muito emocional" e disse que ia mandar prender os sem-terra que participaram do quebra-quebra.
O líder sem-terra argumentou que pretendiam fazer uma ação pacífica e que iria retirar seu pessoal do Congresso. Ele disse que entregou uma pauta a Aldo, que estava acompanhado dos deputados Nelson Pellegrino, Fernando Gabeira, Paulo Rubem, Jandira Feghali e José Múcio Monteiro.
– Não me arrependo do que fiz porque não somos vândalos – disse Bruno pouco antes da prisão.
Segundo Bruno, havia 1,1 mil sem-terra no protesto e cerca de 700 teriam conseguido entrar no Congresso. O MLST invadiu o Ministério da Fazenda em março do ano passado. O líder dos sem-terra disse que não sabia como começou a pancadaria.
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