| 07/06/2006 15h58min
O caso Varig poderá servir de parâmetro a outros, ajudando, inclusive, a agilizar novos processos de recuperação de empresas. A avaliação é do juiz Luiz Roberto Ayoub, titular da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pelo processo recuperação da companhia aérea.
A Varig é a primeira empresa inscrita na nova Lei de Recuperação de Empresas, que completa
um ano de vigência no sábado, em substituição à Lei de Falências e Concordatas. O leilão da companhia aérea está previsto para ocorrer amanhã, no Rio de Janeiro.
Ayoub disse estar confiante no "sucesso" da lei.
– Penso que é uma lei que deve ser bem sucedida. Então, como conseqüência, é o sucesso da empresa Varig. Mas, acima de tudo, é o sucesso da lei, porque importa para a nossa nação.
Apesar de ser a primeira, a Varig não é a única registrada na nova lei. De acordo com o juiz, dentre as empresas inscritas, estão a Vasp e a Parmalat, além do estaleiro Caneco, um dos mais antigos do país. Fundado em 1886, o estaleiro chegou a ter 10 mil empregados, entre os anos de 1980 e 1985.
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