| 08/06/2006 13h58min
O consórcio NV Participações foi criado em 2003 por funcionários da Varig como uma forma de defender os direitos dos trabalhadores da companhia diante de negociações com credores, em especial junto ao governo federal. O único candidato a apresentar uma proposta oficial de compra da Varig, durante o leilão da companhia, representa os Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), entidade que reúne representantes de diversas associações de empregados e tripulantes da companhia aérea e sindicatos do setor.
Entre os representados estão a Associação dos Pilotos da Varig (APVAR), a Associação dos Comissários da Varig (ACVAR), a Associação dos Mecânicos de Vôo (AMVVAR) e Associação de Pilotos da Nordeste (APN).
A entidade foi uma forma encontrada pelos funcionários da companhia de lutarem pela preservação da empresa e pela manutenção do fundo de pensão dos funcionários no Instituto Aerus (atualmente sob intervenção), alega o comandante Marcio Marsillac, presidente do grupo TGV.
Entre outras negociações coordenadas pelo TGV para a apresentação da proposta de compra da Varig está a moeda que seria utilizada pelos funcionários para a aquisição da empresa, que seria troca da dívida trabalhista e previdenciária que têm a cobrar da Varig pela participação acionária na companhia aérea.
Através da NV, os trabalhadores encaminharam ao BNDES, na véspera do leilão, carta-consulta para análise técnica do Plano de Reestruturação Ampla (PRA), com um pedido de aporte de capital de US$ 300 milhões e a proposta de um novo modelo de gestão compartilhada para a Varig. Com essa atitude os trabalhadores provaram estar realmente interessados na recuperação da empresa por terem sido os únicos a formalizar o pedido de reestruturação perante o BNDES, seguindo as normas do banco.
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