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 | 24/06/2002 09h40min

Besc apela à Justiça Eleitoral para prosseguir com PDI

O Plano de Demissão Incentivada (PDI) do Besc, que seria deflagrado nesta segunda-feira, dia 24, está na dependência da Justiça Eleitoral. O processo de demissões foi suspenso na sexta-feira, 21, pelo Banco Central. O presidente do banco, Natalício Pegorini, espera para até quarta-feira uma posição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que pode fazer do Besc uma exceção na lei que impede dispensas de servidores públicos 90 dias antes e 90 dias depois das eleições.

– Não se trata extamente de uma excessão, mas de interpretação, de um enquadramento na lei ou não. O banco é uma sociedade anônima de economia aberta e creio que um prejuízo de R$ 9 milhões por mês, decorrente do excesso de funcionários, bastará para sensibilizar os juízes – disse em entrevista ao Diário Catarinense.

A medida, porém, será inócua sem uma decisão do BC de redirecionar os R$ 400 milhões da Bescri (Crédito Imobiliário) ao PDI e de elucidar a questão da conta única (que garante a manutenção da conta do governo ao novo dono do banco). Ambos estão atrelados. Na última sexta-feira, o BC suspendeu o redirecionamento das verbas das primeiras indenizações, sob a alegação de que, uma liminar da Justiça obrigaria o governo a licitar um novo banco após a venda do BEM (Banco do Estado do Maranhão), impedindo a manutenção da conta única.

Neste domingo, Pegorini praticamente descartou a possibilidade de venda do Besc este ano. Ele confia na realização do leilão este ano, se derrubados os obstáculos.

 
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