| 26/06/2002 21h38min
O PT de Santa Catarina não está interessado em se coligar com o PL. O recado foi dado nesta quarta-feira, dia 26, ao presidente nacional petista, José Dirceu, que esteve no Estado exatamente para acertar os detalhes da coligação regional entre as duas legendas. O PT catarinense também solicitou ao diretório nacional a retirada da obrigatoriedade de coligação, como já fez no Rio Grande do Sul e deve fazê-lo em outros 12 Estados. O pedido será analisado na sexta-feira em São Paulo.
Dirceu declarou, antes de conversar com os petistas, que pediria um voto de confiança para o acordo com o PL, fechado graças ao esforço dele mesmo. Internamente, porém, disse que qualquer decisão nacional se sobrepõe às decisões estaduais, deixando os catarinenses preocupados com uma possível intervenção nacional na legenda estadual.
O pré-candidato ao governo, José Fritsch (à esquerda na foto), reiterou que o PT não pretende aceitar a decisão de cima para baixo sem questionar e lembrou que o PL, em Santa Catarina, sempre esteve alinhado ao governador Esperidião Amin (PPB).
Dirceu não pode se esquivar de responder os questionamentos sobre as denúncias de envolvimento em propina. Irritado, Dirceu atribuiu as denúncias à perseguição política:
– Não há indícios de envolvimento em nada. São apenas declarações de uma pessoa – disse, referindo-se ao irmão do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, João Francisco Daniel, que acusa Dirceu de receber dinheiro de empresários de Santo André para caixa de campanha do PT. As informações são do Diário Catarinense.
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