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O presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, tentou acalmar nesta quarta-feira, 26, investidores estrangeiros visivelmente preocupados com o Brasil. Ele foi bombardeado com as mais variadas perguntas, em palestra organizada pelo Deutsche Bank, em Londres. As dúvidas variaram das condições de financiamento das empresas brasileiras até as pretensões profissionais futuras de Armínio, passando por questões relacionadas à dívida pública, à intervenção do BC no mercado e às reais chances de apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao Brasil.
Fraga foi firme em quase todas as respostas. Disse, por exemplo, que as empresas brasileiras não estão enfrentando sérios problemas para rolar suas dívidas. Mas garantiu que, se isso ocorrer, o BC poderá intervir no mercado à vista de dólar, vendendo a moeda norte-americana. Assim a cotação poderia recuar, facilitando a compra de dólares por parte das empresas. Reafirmou que, se convidado, poderá continuar no comando do BC, caso o próximo governo mantenha as atuais políticas macroeconômicas. Fraga disse estar convencido de que o FMI vai continuar apoiando o Brasil no próximo governo.
Indagado sobre sua segurança quanto ao apoio do FMI por causa das cobranças do Fundo a países como Argentina e Turquia, explicou que não disse que o FMI apoiaria qualquer coisa, mas sim que continuaria apoiando o Brasil se continuarmos com políticas razoáveis.Fraga confirmou que o Brasil tem recomprado títulos da dívida externa no mercado secundário. Segundo ele, os detalhes serão divulgados junto com os dados das reservas do BC, publicadas mensalmente. Como parte de um pacote anunciado em 14 de junho, o governo informou que irá utilizar US$ 3 bilhões para recomprar títulos da dívida externa.
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