| 27/06/2002 13h15min
O governo argentino acusou na manhã desta quinta-feira, dia 27, os piqueteiros de estimularem a luta armada no país. O secretário-geral da Presidência, Añibal Fernandez, disse que entidades de desempregados têm um cronograma de protestos armados até 15 de julho.
Nessa quarta-feira, dia 26, duas pessoas morreram num protesto na ponte Pueyrredón, que une a localidade de Avellaneda, na província de Buenos Aires, à capital argentina, onde os piqueteiros desempregados tinham interrompido o trânsito. Para conter os manifestantes que lançavam pedras e usavam pedaços de pau, a polícia usou balas de borracha e gases de efeito moral. Cinqüenta pessoas foram presas.
O protesto teve início às 11h, em vários pontos do país, com o bloqueio de ruas, estradas e pontes. Os manifestantes pediam comida, emprego, medicamentos e planos sociais. Uma nova passeata está prevista para a tarde desta quinta entre a sede do Congresso e o palácio do governo.
• Saiba mais sobre a crise argentina.
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