| 24/06/2006 14h34min
Em discurso na convenção nacional do PT, neste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que se sente mais maduro e preparado para governar porque aprendeu bastante nos últimos anos, "muitas vezes com sofrimento e injustiças".
O presidente disse que volta a ser candidato para ampliar o que está dando certo, corrigir o que deu errado e fazer o que ainda não pôde ser feito. Disse que ama o Brasil e "não tem ódio no peito" e vai continuar fazendo um governo capaz de unir os brasileiros.
Lula admitiu que não fez tudo o que pretendia em três anos e meio de governo, mas diz estar certo de que fez muito mais do que algumas pessoas imaginavam. O presidente disse ter certeza de que só frustrou profundamente dois tipos de pessoas: aquelas que pensavam que seu governo seria um caos-e torciam para isso - e aquelas que, com paixão e ingenuidade, imaginavam que ele poderia resolver todos os problemas do Brasil em apenas quatro anos.
Em seu discurso, chamou o vice-presidente José Alencar de "companheiro" e disse que aceitou disputar a reeleição não por ambição, mas porque "o projeto de mudança do Brasil tem que continuar". Lula disse que o país está melhor do que quando ele chegou à Presidência:
– Volto a ser candidato porque o Brasil, hoje, está melhor do que o Brasil que encontrei três anos e meio atrás, mas pode- e precisa - melhorar muito mais. Volto a ser candidato porque os pobres estão menos pobres e poderão continuar melhorando de vida, caso sejam mantidos - e aprofundados - os programas sociais que implantamos.
O presidente disse que seu governo conseguiu recuperar uma economia "que encontramos profundamente fragilizada" e porque provou que é possível garantir, ao mesmo tempo, estabilidade, crescimento e distribuição de renda.
– Porque provamos que é possível ter crescimento econômico com geração de empregos e inclusão social e porque queremos provar que é possível ampliar estas conquistas ainda mais. Volto a ser candidato porque demos às classes mais pobres um alto índice de crescimento de renda e de poder de consumo. E porque tenho a certeza de que podemos continuar reduzindo a desigualdade social que ainda é grande no nosso país – disse.
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