| 25/06/2006 12h50min
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) disse hoje que o ataque lançado esta manhã contra uma base militar israelense ao sul de Gaza foi uma "resposta natural aos crimes da ocupação israelense" e às ações dos últimos dias. O porta-voz do grupo, Sami Abu Zuhri, defendeu o ataque como uma operação em resposta "aos assassinatos de crianças e mulheres grávidas por Israel nas últimas duas semanas na Faixa de Gaza".
Também assegurou que o ataque de hoje, no qual morreram dois soldados israelenses e dois milicianos palestinos, "é a resposta aos prantos de Huda Ghalia, a menina que perdeu sua família em um bombardeio israelense contra o norte da Faixa de Gaza". Outro soldado israelense se encontra desaparecido desde o ataque palestino. Os dirigentes do Hamas retornaram hoje à clandestinidade, por temor de que Israel intensifique sua política de "assassinatos seletivos". A decisão ocorre depois das ameaças feitas por autoridades israelenses nas últimas duas semanas, nas quais advertiram que nenhum dirigente, incluindo o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, está livre de ser alvo de tais ataques. Um porta-voz dos Comitês Populares da Resistência, uma das três milícias participantes do ataque de hoje, disse a uma emissora palestina que o soldado israelense supostamente seqüestrado está ferido no estômago e em um dos ombros, mas se encontra em situação estável e recebe tratamento médico. O braço armado da Jihad Islâmica defendeu o ataque lançado contra Israel, afirmando que "é direito da resistência armada responder aos crimes da ocupação, enquanto Israel continua matando crianças e mulheres". AGÊNCIA EFEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.