| 30/06/2002 20h30min
O PL aposta em um discurso conciliador para vencer as resistências petistas à aliança que, na visão dos liberais catarinenses, vai extrapolar as eleições de 6 de outubro.
– Não bateremos de frente com ninguém e vamos trabalhar para fazer uma aliança voltada para governarmos juntos o Estado e o país – disse o presidente estadual da sigla e candidato a deputado federal, pastor Valcir Goulart.
– O nosso casamento com o PT aconteceu sem namoro, então essas dificuldades iniciais são normais – emendou a deputada estadual Odete de Jesus.
Na convenção deste domingo, dia 30, realizada na sede do partido, os liberais homologaram, com 49 votos a favor e uma abstenção, as candidaturas à Assembléia e à Câmara que irão compor a chapa proporcional com o PT. O partido pretende iniciar na tarde desta segunda-feira as negociações para indicar um dos suplentes da chapa petista ao Senado. A idéia é apresentar um nome "com densidade eleitoral, mas que ainda não foi definido", informou o secretário geral do partido, Luiz Viégas.
Com a composição nas proporcionais, os liberais acreditam que poderão eleger pelo menos dois deputados estaduais (hoje o partido tem apenas um) e até dois federais. Já os petistas, segundo o deputado federal Carlito Merss, planejam ampliar as bancadas com a eleição de pelo menos um deputado federal e um estadual a mais do que em 1998.
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