| 30/06/2006 08h39min
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, fez uma proposta para que o soldado israelense seqüestrado seja trocado por prisioneiros palestinos que estejam prestes a completar suas penas.
Segundo a emissora, que cita fontes palestinas, Mubarak apresentou a proposta ao primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert. Ontem, inesperadamente, Olmert mandou cancelar uma operação do Exército no norte da Faixa de Gaza para estudar o plano.
O líder máximo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Khaled Mashal, exilado na Síria, rejeitou o plano de Mubarak, acrescentou a emissora.
Enquanto isso, as tropas israelenses que invadiram a Faixa de Gaza pelo sul para tentar resgatar o soldado seqüestrado mantêm suas posições, cerca de três quilômetros além da fronteira com o território autônomo.
Hoje, efetivos do Exército israelense mataram dois milicianos palestinos na cidade cisjordaniana de Nablus, ambos das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, filiadas ao movimento Fatah, informaram fontes militares. Os milicianos palestinos estavam em um edifício cercado pelos soldados.
Um terceiro palestino, do braço armado da Jihad Islâmica, morreu hoje em um hospital de Gaza como conseqüência dos ferimentos que sofreu há dois dias, no início da operação Chuvas de verão do Exército israelense. Também foi morto uma traficante sudanês que tentava atravessar a fronteira com três supostas prostitutas.
A população palestina começa a se ressentir da escassez de alimentos. As passagens de fronteira por onde Gaza é abastecida estão fechadas. As reservas diminuem, e as autoridades já começaram a racionar a água potável, disseram hoje fontes palestinas.
No início das operações, a aviação israelense destruiu a usina central de eletricidade de Gaza, afetando 750 mil pessoas. Os hospitais operam com geradores, que dependem do combustível fornecido normalmente por Israel.
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