| 02/07/2006 10h15min
As facções palestinas que seqüestraram um soldado palestino e o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, rejeitaram o plano egípcio para resolver a crise provocada por este seqüestro.
– Os irmãos egípcios apresentaram um número de propostas para as facções da resistência, mas estas ofertas não responderam às exigências justas das facções – disse o ativista do Hamas Usama Muzini.
O Egito propõe que o Hamas liberte o soldado em troca de que Israel retire suas tropas de Gaza e liberte prisioneiros palestinos.
Os mediadores egípcios tinham concedido um prazo até segunda-feira à noite para que os palestinos respondessem a sua iniciativa.
Muzini reiterou que os seqüestradores do soldado Gilad Shalit pedem a libertação imediata de todos os menores de idade e mulheres em prisões israelenses e depois a libertação de outros mil, entre eles os que cumprem penas mais longas, os doentes e dirigentes de facções.
Além disso,
exigem o fim de "todas as agressões que a máquina militar
sionista comete contra nosso povo".
Segundo Muzini, os milicianos rejeitaram a proposta porque "não especificava o número, a categoria ou a data na qual os prisioneiros seriam colocados em liberdade" e, além disso, depende da boa vontade de Israel.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, expressou hoje sua rejeição ao plano egípcio ao afirmar que "Israel não negociará direta ou indiretamente sobre a libertação de prisioneiros", segundo a rádio pública israelense.
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