| 02/07/2006 18h07min
Mais de três mil pessoas foram ao Klosterpforte Hotel, em Marienfeld, para incentivar a seleção portuguesa. O público está entusiasmado com a classificação para as semifinais de uma Copa do Mundo, após 40 anos. Os torcedores elegeram o responsável pelo feito: Luiz Felipe Scolari.
– Em uma escala de 0 a 10, a sua responsabilidade nesta conquista é 11 – disse o torcedor Ramiro Duarte, de 46 anos, que mora em Gtersloh. O estilo participativo de Felipão, sempre gesticulando e gritando com os jogadores cativa os adeptos. – Se ele não estivesse no banco de reservas, teríamos perdido da Holanda. E outra coisa, aquela bola do Cocu teria batido na trave e entrado – afirmou o português Álvaro Pereira, de 47 anos, de Dusseldorf. Os jornalistas portugueses enumeram os momentos de sorte do time de Felipão na Copa da Alemanha. O gol diante de Angola no primeiro chute do Mundial. A ausência do artilheiro iraniano Ali Daei no segundo duelo. O pênalti perdido pelo mexicano Bravo e a expulsão de Perez quando Portugal vencia por 2 a 1. A bola na trave do holandês Cocu no equilibrado e violento jogo das oitavas-de-final e a expulsão de Rooney e os pênaltis perdidos pelos craques Lampard e Gerrard no duelo com a Inglaterra que valeu a vaga nas semifinais. A sorte de Felipão é um fator novo para os portugueses. Em outros campeonatos, teríamos chutado cinco bolas na trave, o goleiro adversário feito três belas defesas e o Ricardo teria tomado um frango. Resultado: já estaríamos em casa. Os jogadores morrem pelo Scolari em campo se for necessário – disse o torcedor Francisco Febrero, de 39 anos, vindo de Lisboa. Agência EstadoGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.